segunda-feira, 13 de abril de 2009

Crise leva gestores de topo à depressão

E a culpa de tudo??? A sociedade do Consumo!!!!

Li esta matéria no Diario de Noticias de Lisboa...

A crise desenfreada está afetando psicologicamente nossos patricios da doce terrinha de Portugal... o problema é que não se fala nada sobre a grande depressão que deve estar os milhares de homens e mulheres que estavam sob o tacão destes "executivos" e que perderam seus empregos.

Confiram!( a gramática é portuguesa...)

{Deprimidos, com insónias, sem vontade de trabalhar e com dificuldade em tomar decisões. Ou perdidos ao ponto de achar que a vida já não faz sentido. São cada vez mais os gestores de topo a procurar ajuda de psicólogos e psiquiatras para lidar com a crise. Porque perderam milhões, têm de despedir pessoal ou estão em risco de ficar desempregados. Muitos vêem-se obrigados a reequacionar drasticamente o seu estilo de vida. Com estas mudanças dramáticas, vem muitas vezes um sentimento de vazio, disfarçado ao longo dos anos por uma vida material próspera....


As pessoas estão angustiadas porque têm responsabilidades sociais nas empresas e sentem-se culpadas por já não conseguirem controlar a situação, nem tão-pouco acreditar no futuro, explica o psicólogo. "Algumas nem percebem porque não dormem, não comem, têm alterações de humor. Vêm queixar-se. Eu costumo dizer: está a chegar de Cabul, como é que não havia de estar nervoso?", diz, comparando a viragem abrupta motivada pela crise financeira a um cenário de guerra.
Perante o problema, as atitudes divergem, explica: quem tem a vida consolidada em relações e afectos consegue reorganizar-se e seguir em frente, mesmo com menos dinheiro, mas com casamentos e relações familiares mais sólidas. "As pessoas que criaram uma fachada e encontraram no consumismo uma segurança emocional falsa, sentem-se dilapidadas." São vítimas da sociedade de consumo, considera o especialista: "consumiam carros, casamentos, empresas. Era o modelo de felicidade. Agora houve uma travagem brusca e gerou-se uma crise de sentido".


A terapia é um trabalho delicado de reconstrução dos alicerces e sentimentos básicos que estruturam a personalidade, preenchendo os vazios que vêm à tona. "Quando a carapaça parte, vêm ao de cima as fragilidades", explica o psiquiatra, pois esse poder que advém da posição social ou profissional "é muitas vezes apenas uma procura desenfreada para colmatar falhas interiores".
A reconstrução é dolorosa e à medida do que cada um é capaz de suportar. O que não faz sentido é "querer recuperar a carapaça", conclui.}

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